Te possuo sem autorização

Te possuo no liso descampado

Da ousada imaginação


Edi, meu jardim de caricias

Minha terna recordação

Meu olhar de estrelicia

A beijar teu coração


Péle nua em vasto verde campo

Quase Eva, quase Adão

Abraçados pelo tempo

Unidos pela eterna paixão



Edi, minha lágrima de alegria

Meu carrocel de esperança

Regaço de total fantasia

De amor, de amor criança



Viagem em teus rosados lábios

Poeta louco, sufoco de ansiedade,

Que falem os dedos tão sábios

Edi, teu corpo, meu corpo, e a liberdade !

Antonio Henrique
Hedi Diniz
Enviado por Hedi Diniz em 09/07/2006
Código do texto: T190919