E, NADA MAIS...
O vento uiva como se estivesse
demonstrando uma dor incontida,
aparência idêntica com as chuvas que
caem como lágrimas de arrependimento.
Curioso, como determinados acontecimentos
propagam fatos imaginários,
concepções fictícias e em outros,
traduzem uma realidade incontestável,
um estado repleto de verdade.
Pois é, talvez minhas letras que muitos
conhecem, sejam enganosas, ilusórias mas
só eu sei que a saudade tão decantada e
que sinto pulsar,é mais que determinada.
Outras vezes por injunção de uma situação,
continuamente nasce um desejo
profundo para desaparecer, embora ocorra,
todos sentem minha presença, mas ninguém
percebe que sou apenas um espectro sorrindo
sem saber a razão...
O certo é que existem forças que compelem
a olhar para baixo, a ocultar o que nos machuca,
a sorrir com o sabor das lágrimas,
amar sem ser amado, e respirar somente
para viver e, nada mais...