JEITO ESTRANHO DE AMAR

JEITO ESTRANHO DE AMAR

Jeito estranho de amar,

Enfiando a cabeça no buraco

E por um orifício da remela,

Tentar me ver

e ver se eu estou olhando também para ela.

Jeito estranho de viver,

Sempre enchendo o saco

Mesmo estando vazia ou cheia a panela,

Tentar esquecer,

Mas não conseguindo nunca dela.

Jeito estranho de sofrer,

Mergulhado dentro do vácuo,

Sentir como uma estrela,

Mesmo sem ser

Um cão ou uma cadela.

Goiânia, 26 de OUTUBRO de 2009.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 26/10/2009
Reeditado em 29/03/2011
Código do texto: T1887147
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