NOSSO ENCONTRO
NOSSO ENCONTRO
Não sei versejar despedidas.
Persigo o som de um violino
que me diz sempre pra voltar
e, com retalhos desse canto,
construo meu castelo
e misturo o pó aos sentimentos.
Há ainda tanta coisa pra entender...
como o medo e a coragem na proporção de um cálice
pelo meio que transborda no ritmo das espumas,
e o nosso encontro: tão improvável... tão intenso.
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Se um dia você se encontrar em meus versos,
é porque a memória sobreviveu ao crepúsculo,
o vento guardou seu perfume,
aqueles momentos resistiram
e, vez ou outra, ressurgem
na emoção que ainda pulsa num casulo.
Basilina Pereira