AOS QUE IRÃO AMAR
Aos que irão amar, ouçam com atenção!
Ouvirás nas manhãs de inverno, o suplicio da solidão.
Vindo a derreter a neve do combalido coração.
Tratado de coexistência pacifica já feito,
tenta dar convívio no mesmo peito, a alegria e a solidão.
Visto quão inexperto é o conciliador!
Os que si desejam, queiram sim de fato!
Pois é ardente e até nefasto, a contra partida de seus atos,
pois o realizar no amor não é sempre exato!
Armam-se de canções e poesias os incautos,
quando a prudência confabulando com a razão,
para tais será sempre uma ingrata.
Outros embreados com filosofias utópicas,
convencem a quase todos ao credo,
de que ao amor tudo é certo, e tudo suporta.
Amor!
Este sim, é sentimento modelo,
emanado dos deuses!
Mas que consigo trás sempre o medo da despedida.
Pois o amar acontece no efêmero período,
Entre a paixão e o adeus da partida!