AOS QUE IRÃO AMAR

Aos que irão amar, ouçam com atenção!

Ouvirás nas manhãs de inverno, o suplicio da solidão.

Vindo a derreter a neve do combalido coração.

Tratado de coexistência pacifica já feito,

tenta dar convívio no mesmo peito, a alegria e a solidão.

Visto quão inexperto é o conciliador!

Os que si desejam, queiram sim de fato!

Pois é ardente e até nefasto, a contra partida de seus atos,

pois o realizar no amor não é sempre exato!

Armam-se de canções e poesias os incautos,

quando a prudência confabulando com a razão,

para tais será sempre uma ingrata.

Outros embreados com filosofias utópicas,

convencem a quase todos ao credo,

de que ao amor tudo é certo, e tudo suporta.

Amor!

Este sim, é sentimento modelo,

emanado dos deuses!

Mas que consigo trás sempre o medo da despedida.

Pois o amar acontece no efêmero período,

Entre a paixão e o adeus da partida!

Jayme Tijolin
Enviado por Jayme Tijolin em 22/10/2009
Reeditado em 14/06/2010
Código do texto: T1881051