Não é sonho... És a minha realidade

Ao fechar minhas pálpebras

me transporto para aquela noite sem luar

Em que as velas coloridas iluminavam as brancas e quentes espumas

E eu via seu corpo em pé: perplexo e trêmulo

A se entregrar sem exitar

Naquele pequeno mundo do qual tomamos pose

e nos prendemos por uma eterna madrugada.

Durante minha profunda viagem

imaginei estar enganando meu pensamento

Mas o sinto ao meu lado, invadindo meus sentimentos

Prostando suas mãos sobre meu corpo

Susurrando palavras de amor ao meu ouvido

e quebrando a tristeza que me invadia naquele momento.

todos os "contar" das horas entrarão para a história

pois toma-me de uma forma tal

que lembro-me de cada caminhar de suas mãos

o modo como desvenda minha estrada

explorando até os lugares mais inusitados

me trazendo uma sensação que jamais tive igual

em poucos segundos se torna fundamental

e faz-me a mulher mais feliz do que um dia tive memória.

Seu porte de homem embriaga minh' alma

me torna refém de minha necessidade

acalmando e relaxando meus desejos mais impuros

matando-me com minhas próprias armas

revestidas com um outro teor de realidade

Na qual impera a desconhecida verdade.

Quando enfim viro-me para a luz

o vejo ao meu lado a me olhar

Percebo enfim o quão feliz estou em arriscar.

Quero ser sua eterna namorada

me entregar como se fosse o primeiro

Contar-lhe todos os meus segredos

Principalmente o que agora em mim impera...

que é o quanto o amo e a forma que com você me sinto amada.

Metamorfose
Enviado por Metamorfose em 19/10/2009
Reeditado em 20/10/2009
Código do texto: T1875722
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