O instinto de amar
Com ele, por ele, sem ele
Eu sou,
Eu sou um afortunado,
Alado, criança, autêntico.
Fácil, meigo, prático
Ele é simples e devassalador
Nada de ser extirpado
E sim glamurado, vangloriado
Perfeito.
Pelo seu fogo, seu ardor, sua louca brasa
Domina-me
Entusiasma meu fogo, me consome
È substancial ao meu ser
Quando ao meu amor me refiro
Nem se quer as palavras são proferidas
Volto em instantes à minha infância
Aprendendo a falar e ouvir.
Um simples idiota
Que se entrega por completo
A seus sentimentos.
Amor, como sou tolo ao teu lado
Não tenha duvidas de tal fato
Não se questione a hipótese
Se dê.
Se entregue à tentação.
Suspire com o meu suspiro
Delire com o meu deliro
Ama-me como eu te amo
Queira-me como eu te quero
Beija-me como eu te beijo
Sou a existência de uma insana ingenuidade
Que só sabe amar
Que se esquece da vida e da morte
Do sim e do não
Do quero e não quero.
Enfim,
Não sei se a vida é maior do que a morte,
Mas se que o amor é maior do que ambos.