O instinto de amar

Com ele, por ele, sem ele

Eu sou,

Eu sou um afortunado,

Alado, criança, autêntico.

Fácil, meigo, prático

Ele é simples e devassalador

Nada de ser extirpado

E sim glamurado, vangloriado

Perfeito.

Pelo seu fogo, seu ardor, sua louca brasa

Domina-me

Entusiasma meu fogo, me consome

È substancial ao meu ser

Quando ao meu amor me refiro

Nem se quer as palavras são proferidas

Volto em instantes à minha infância

Aprendendo a falar e ouvir.

Um simples idiota

Que se entrega por completo

A seus sentimentos.

Amor, como sou tolo ao teu lado

Não tenha duvidas de tal fato

Não se questione a hipótese

Se dê.

Se entregue à tentação.

Suspire com o meu suspiro

Delire com o meu deliro

Ama-me como eu te amo

Queira-me como eu te quero

Beija-me como eu te beijo

Sou a existência de uma insana ingenuidade

Que só sabe amar

Que se esquece da vida e da morte

Do sim e do não

Do quero e não quero.

Enfim,

Não sei se a vida é maior do que a morte,

Mas se que o amor é maior do que ambos.

Kaique Filardi
Enviado por Kaique Filardi em 14/10/2009
Reeditado em 25/08/2010
Código do texto: T1866235
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