O Cais da amizade
Estou triste...
A tristeza me abala
A voz cala
O íntimo fala
Vem das entranhas
Barganhas do eu comigo
Em mim se instala
Toma posse e perpetua
Rouba o sorriso que resta
Pela aresta da aflição.
Entender eu não consigo
Digo a mim pelo postigo
Por que me abates, sem aviso?
Prossigo...
Pois o ar que fadigo
Empresto pra me velar
Velejo e não vejo
Saída pra aportar
O casco deste corpo
Que insiste em velejar.
Amor, Amizade, Coração... Meu vírus vital!