Amor no Recôndito Abscôndito da Mente
A felicidade parece agora me consumir com maldade.
E com seu suave veneno, dilacera meu peito,
E faz arder meus sentimentos.
Sim, a felicidade é um doce e suave veneno,
Que bebemos a grandes sorvos,
Feliz ontem, solitário hoje.
Não consigo estar só e ser feliz,
Nem mesmo no abscôndito da mente.
Escrevo o que não pode ser sentido
Subentendido entrelinhas
Expresso o que não pode ser escrito.
E esse vazio ofendido
Que carcome meu estomago
É o frio que congela
Minhas mãos solitárias
Que vagam sem destino.
Até porque destino não existe
O passado já se foi,
O futuro é incerto
Então, o que existe é somente o hoje.
Faça amigos, e os deixe por perto
Não faça inimigos, mas, se fizer,
Perdoa-te por maldade que inexiste.
Perdoa-os, mas, se disser que impossível é,
Aprenda que entre possível e impossível,
Diferem apenas na vontade humana,
Aproxime-se de quem te ama.
Esqueça os amores malogrados
E perdoe o que não pode ser perdoado.
Viva assim.
E viverás feliz.
Feliz por ter um amor que mora longe
Longe do teu lado.