Amor no Recôndito Abscôndito da Mente

A felicidade parece agora me consumir com maldade.

E com seu suave veneno, dilacera meu peito,

E faz arder meus sentimentos.

Sim, a felicidade é um doce e suave veneno,

Que bebemos a grandes sorvos,

Feliz ontem, solitário hoje.

Não consigo estar só e ser feliz,

Nem mesmo no abscôndito da mente.

Escrevo o que não pode ser sentido

Subentendido entrelinhas

Expresso o que não pode ser escrito.

E esse vazio ofendido

Que carcome meu estomago

É o frio que congela

Minhas mãos solitárias

Que vagam sem destino.

Até porque destino não existe

O passado já se foi,

O futuro é incerto

Então, o que existe é somente o hoje.

Faça amigos, e os deixe por perto

Não faça inimigos, mas, se fizer,

Perdoa-te por maldade que inexiste.

Perdoa-os, mas, se disser que impossível é,

Aprenda que entre possível e impossível,

Diferem apenas na vontade humana,

Aproxime-se de quem te ama.

Esqueça os amores malogrados

E perdoe o que não pode ser perdoado.

Viva assim.

E viverás feliz.

Feliz por ter um amor que mora longe

Longe do teu lado.

Fábio Pimenta
Enviado por Fábio Pimenta em 01/10/2009
Reeditado em 30/10/2012
Código do texto: T1842138
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