TEU OLHAR

Lançastes teu olhar nas águas,

Fazendo emergir as ondas,

Como cílios...

A proteger os olhos d’água;

Caminhastes sobre a areia.

E ao toque de teus pés,

Ias construindo castelos

Nas praias de minha alma;

Com o brilho dos teus olhos.

E as curvas do teu corpo molhado,

Acelerastes meu coração,

Tiraste-me a razão,

Fazendo-me inteiro... Paixão.

E, de repente fostes,

Deixando sobre a areia

As marcas dos teus pés;

Fostes como um sonho,

Do qual não se quer acordar.

...Mas não sei quem és!

Hoje, busco o teu perfume,

Em cada grão de areia tocado por ti!

Não sei quem és,

Mas, não quero ver desmoronado,

O castelo que construí,

Ao toque de seus pés.

Quem sabe... Ao sol da tarde, um dia,

Eu possa encontrar-te sobre a areia

Dando mais cor ao teu corpo molhado,

E poder contemplar mais uma vez

O olhar que me fez, eternamente,

Apaixonado.

À

Poetisa

Antonia Zilma

... Meus sinceros agradecimentos por ter, simpaticamente, atendido o meu pedido e sugerido o título ao poema TEU OLHAR.

Obrigado... E que Deus a ilumine sempre!

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 30/09/2009
Reeditado em 30/09/2009
Código do texto: T1839532
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