O AMOR DE TODOS, NÃO IMPORTA COMO...

Entender de tudo na vida não é possível,

Mas de amor todos entendem um pouco.

Cada um tem o seu jeito de querer amar,

Muito intenso; de mansinho e muito louco,

O amor é parte essencial da raça humana,

Tenha este nuances sacra ou até profana,

Seja ele progressista; arcaico ou barroco.

O amor não se encontra por via igualdade,

O igual não nos carece, mas sim o diferente,

Algo que em nós não haja, no outro reluzente,

Incendeia-nos o peito, e chama nossa atenção,

As pernas em tremedeiras disparam o coração,

É o amor se instalando, no corpo como morada,

Pobre alma tresloucada a mente em disparada,

É mais um ser que se lança nas raias da paixão.

Rio, 27/09/2009

Feitosa dos Santos