Grito do Silêncio


No silêncio que a noite oferece,
me perco em minhas agonias
confissões eu faço,
as paredes do meu quarto.

Meu coração atrevido... grita
o que nele se faz latente
o que a alma não silencia
Lágrimas derramadas e incontidas
pela vida tão inconseqüente.

Olho a lua tão serena
contemplando sua beleza...sou pequena!
Quem me dera poder viajar os espaços
e num breve passo,
desvendar teus segredos
vencer teus medos,
afastar de ti os receios.

Quem me dera provar-te o amor,
mas assim não posso.
O amor não se diz... não se pensa...não se explica,
o amor se sente, se faz... e queima ardente

Sigo assim por todo o tempo
na espera que um dia esse amor viva em paz
sendo nossos corações templo da harmonia
vivendo as intensidades da alegria
que o amor compartilhado traz

Grito a noite fiel companheira
que acalme meu coração
que passe breve as tormentas
trazidas pela solidão...

Peço que chegue logo o dia
em seu amanhecer colorido
com a paz de flores se abrindo,
o perfume de corpos se encontrando,
a intensidade de lábios se beijando
O nosso amor... perpetuando.

Grito do silêncio que meu ser implora...

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 21/09/2009
Código do texto: T1823750
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