Quando não estás

Todos os meandros do vento

Tecem

Caminhos de nada.

Quando não estás

A sede é azul

Até que as searas vistam a luz

Do teu cabelo.

Quando não estás

Caem aves degoladas

Num chão de chumbo

E só vejo o que alcançam

Os olhos vazios das estátuas

Quando não estás…

Edgardo Xavier
Enviado por Edgardo Xavier em 02/09/2009
Código do texto: T1787884
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