Duvide!

Duvide da minha história

E dos feitos que eu contar

Não creia em minhas memórias,

Critique o meu linguajar!

Duvide da minha idéia,

Da minha filosofia

Não seja minha platéia

Meu circo é sem alegria

Duvide até da canção

Que cabisbaixo, assovio

Não me dê sua atenção,

Não pergunte porque rio!

Duvide até da minha vida

Meu futuro, ou do que for!

Mas abre imensa ferida

Se duvida do amor.

Tarcísio Mota
Enviado por Tarcísio Mota em 23/08/2009
Reeditado em 05/10/2016
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