Duvide!
Duvide da minha história
E dos feitos que eu contar
Não creia em minhas memórias,
Critique o meu linguajar!
Duvide da minha idéia,
Da minha filosofia
Não seja minha platéia
Meu circo é sem alegria
Duvide até da canção
Que cabisbaixo, assovio
Não me dê sua atenção,
Não pergunte porque rio!
Duvide até da minha vida
Meu futuro, ou do que for!
Mas abre imensa ferida
Se duvida do amor.