O SILÊNCIO DA ALMA

Em volta tudo é silêncio,

as horas se passam mudas.

Recordo ainda o branco leno,

mas continuo a minha luta.

Quando aqui tu estavas,

o espaço era preenchido.

O meu coração lutava,

pelo amor que havia vivido.

Mas ora é tudo calma,

só ouço do coração o bater.

Nem sequer ouço as palmas,

está bem difícil viver.

Antes eu sempre percebia,

o cantar dos bem-te-vis,

As rosas eu sempre via,

meu amor era para ti.

Agora só o silêncio,

não ouço ninguém e nada.

Mudança é necessário, penso.

A vida não está parada.

Poeta Sol Moreno
Enviado por Poeta Sol Moreno em 19/08/2009
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