EXPECTATIVAS

Quanto se sofre ao se criar expectativas,

Principalmente em relação ao amor

Elas não acontecem na forma pretendida

E aí perdem a essência e o glamour

Pra você visto meias de seda,

Roupa vermelha de renda, bonita

Pinto a boca na cor de cereja

Fico sensual e bem atrevida

Faço pose de atriz de cinema

Ensaio gestos teatrais e febris

À sombra da luz difusa e amena

Preparo um drink, de licor de cássis

Você chega tranqüilo e assoviando

Nesse seu jeito tão habitual

E eu nervosa, aqui esperando

Um elogio seu...mas, qual!

Você me pergunta distraído

Como foi meu dia afinal,

Nem nota meu estilo bonito...

Cai então o pano e a peça tem seu final

Essa indiferença masculina é fatal!

Cria-se tantas expectativas,

Mas elas se esvaem de forma tão banal...

Que sina Meu Deus! Que sina...

Vitória-ES

Baby
Enviado por Baby em 15/06/2006
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