Esperança
 
Eu sou apenas um lavrador
Vizinho de um rico fazendeiro
Ele diz que eu sou ignorante
Que não sirvo pra ser boiadeiro
Eu não ligo pra o que ele diz
Como não ligo para o seu dinheiro
 
Meu sitio ganhei trabalhando
A sua fazenda foi uma herança
Que o avô deixou pra a sua filha
Uma moça de nome Esperança
Um dia eu o chamei de sogro
Furioso ele me jurou vingança
 
Mas a vingança foi minha
Numa noite sem ter o que fazer
Eu invadi a sede da fazenda
Sem que ninguém pudesse me ver
Levei comigo a linda herdeira
Saindo dali antes de o sol nascer
 
Já passava do meio dia
Quando o fazendeiro chegou
Bufando igual touro bravo
Pela sua filha logo perguntou
Esperança chegou sorrindo
Depois chorando seu pai abraçou
 
Filha eu venho te buscar
Este lugar não serve pra você
Enxugando os olhos ela disse
Papai por favor, tente entender.
Esta casa agora e a minha casa
E, e aqui que, eu quero viver!
 
Pelotas: 16 / 08 / 2009
 
 
 
 
 
 
Volnei Rijo Braga
Enviado por Volnei Rijo Braga em 16/08/2009
Código do texto: T1757568
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