AMOR DE TOLO
Uma homenagem ao homem caboclo de todos os sertões deste nosso BRASIL.
Por via sonhos sem pedras
Busca-se trilhar um caminho,
Indo de encontro a todos
Parecendo um redemoinho,
Devastando o certo pelo errado,
Este é o grande pecado
Termina a ficar sozinho.
Se o homem se embrenha,
Nos labirintos do amor,
Não ouve quem está certo
Causando um dissabor,
Não enxergando o nariz
Pra ele certo é quem diz,
O resto não tem mais valor.
E são casos como esses,
Que merecem toda atenção,
Todo homem quando sofre
Esse mal em seu coração,
Precisa por demais é meditar,
Sentir nem sempre é amar,
Às vezes é só dramatização.
Ela lhe diz meu querido,
Você fica bem satisfeito,
Pois crê nela apaixonada,
Que fala com um trejeito,
Acaba numa esparrela
Vem o outro e leva ela
E você com dor no peito.
Cuidado meu caro amigo,
Não entre nessa mais não,
Quando for, vê se com calma,
Não desperdice a razão,
Nem tudo que brilha é ouro,
Às vezes o é, mas de tolo,
Cuide do seu coração.
Rio, 02/08/2009
Feitosa dos Santos