"O amor..."
Que sentimento é este,
que beira a lassidão,
que tirano, ocupa espaço,
que tem o traço, da servidão!
Cruel, subjuga a existência,
dos indefesos de cada dia,
e aos espelhos da carência,
impõem-lhes sua essência, sua filosofia!
As vezes ao vestir-se de flores,
propaga a doce doença,
em outras, ao vestir-se de cores,
escravisa amores, em terna crença!
Por vezes é balada ao luar,
que trás som irreal,
noutras, é o céu beijando o mar,
e invulgar, é o açucar e o sal!