Eu, e a pombinha.
 
 
Naquele banco
Da velha pracinha
Por algum tempo eu fiquei
Procurando por em ordem
Os meus pensamentos
Coisa que a muito eu não fazia
Aquele dia eu estava fazendo
Mas de repente eu desisti
Porque naquele exato momento,
Uma cena chamou a minha atenção
No alto de uma velha árvore
Eu vi uma pombinha
Alimentando seu filhotinho.
Aquela cena mexeu comigo
E foi despertando em mim
Uma saudade danada
Da minha mãezinha
Senti uma lagrima, de repente,
Rolar pelo meu rosto
Foi tanta a minha emoção
Que desandei a chorar
Um menino que passava
Parou a meu lado e perguntou
Se eu estava passando bem
Enxugando as lagrimas lhe respondi
Eu estou bem não se preocupe
Então por que o Senhor está chorando
O menino voltou a perguntar
Mostrei o galho e lhe perguntei
Diga-me o que estás vendo lá
Ele respondeu-me com um sorriso
Ali tem só duas pombinhas Senhor
Apenas, pombinhas e nada mais, repetiu,
Sem saber o que dizer apenas disse
Deixa pra lá, você e só um menino.
Pra saber o quanto significa
Aquela cena pra mim!
 
 
Pelotas: 20 / 07 / 2009
 
 
 
Volnei Rijo Braga
Enviado por Volnei Rijo Braga em 28/07/2009
Reeditado em 28/07/2009
Código do texto: T1723114
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