NÃO SOMOS MAIS NINGUÉM
Inconsciente ou resultado de um ato
desprovido de atenção, o fato é que não
sei se errei, se deixei de estar atento às
suas exigências, o fato é que houve
um aceno de adeus.
Acontecimento simples, sem discussões e
nem palavras de ressentimento, a vértice do
evento foi colocado em prática naquela hora,
pelo planejamento de tempos atrás.
Caminhos bifurcados, cada um para o seu lado,
as bagagens recheadas de encantos dos primórdios,
e parte do recheio com tudo que foi empobrecendo
por falta de cuidado.
Viramos mais uma página de nosso livro,
observando que as demais eram todas
páginas brancas, não contendo nenhuma
narrativa desta aventura amorosa, nosso e
sem estar escrito, foi somente o epílogo.
História como tantas outras, nos primeiros momentos
não se sabe o que faz para perfumar uma felicidade,
mas depois e sem qualquer explicação ela perde o
interesse, o elenco se desfaz e depois, não
somos mais ninguém...
26-07-09 - O7.00-HS