ARDENDO DE AMOR
Trafega pelas veias e artérias
Experimenta com profundidade
Em uma centrifuga processados
Sentimentos oriundos da matéria
O fogo transformado em labareda
De elétrons e partículas de seda
Onde se instala e exala o amor
Deixando-nos confusos e apaixonados
São chamas que clamam na cama
Pela loucura do torpor que inflama
Depois como mágica se acalma
No aconchego de quem a gente ama
E suga como um vulcão ativado
Toda a massa que perpassa
As entranhas e suas façanhas
Se nosso corpo se enlaça suado
Pelas profundezas de pura beleza
Do centro às beiradas com leveza
Traz-me a tua certeza aqui na mesa
Enquanto a vontade ainda está acesa!
Dueto: Lourdes Ramos e Hildebrando Menezes