VIVENDO NO PASSADO
À noite depois de alojada
lentamente começa a transmitir
coisas que estavam quase mortas,
com o intento de amarfanhar
as últimas esperanças
que ainda lutavam pra encontrar a paz...
Neste estado de combate,
acabo sendo envolvido pelos
desejos mais secretos, e
quando percebo, me vejo amarrado
na lembrança de uma paixão
que não deu certo...
A inquietação se faz presente,
o corpo se recusa atenuar
seus impulsos, e um grito se dissipam
entre quatro paredes de um quarto escuro...
Tenho jurado a cada segundo, que não quero mais
encontrar-me vivendo no passado,
onde nada existe, a não ser as dissimulações
tentando iludir a razão para açoitar a saudade.
Se pudesse, obstruiria a chegadas das
noites fechadas. A luz do dia
seria absoluta, só assim deixaria de existir
a nostalgia, como
as reações desordenadas...
Noite, algoz de uma alma vencida...