VIVENDO NO PASSADO

À noite depois de alojada

lentamente começa a transmitir

coisas que estavam quase mortas,

com o intento de amarfanhar

as últimas esperanças

que ainda lutavam pra encontrar a paz...

Neste estado de combate,

acabo sendo envolvido pelos

desejos mais secretos, e

quando percebo, me vejo amarrado

na lembrança de uma paixão

que não deu certo...

A inquietação se faz presente,

o corpo se recusa atenuar

seus impulsos, e um grito se dissipam

entre quatro paredes de um quarto escuro...

Tenho jurado a cada segundo, que não quero mais

encontrar-me vivendo no passado,

onde nada existe, a não ser as dissimulações

tentando iludir a razão para açoitar a saudade.

Se pudesse, obstruiria a chegadas das

noites fechadas. A luz do dia

seria absoluta, só assim deixaria de existir

a nostalgia, como

as reações desordenadas...

Noite, algoz de uma alma vencida...



Wil
Enviado por Wil em 09/07/2009
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