Encontrei seu bilhetinho no bolso da minha camisa
Dia desses revirando o armário,
escolhendo as camisas prá lavar e outras para dar,
apalpando o bolso de uma delas,
notei algo fazendo um volume.
Pensei ser um chiclete, depois um preservativo,
mas nã era nada disso,
fiquei pensativo,
abri o tal envelopinho branco,
e dentro tinha um papel escrito,
curioso fui ler, e qual surpresa foi a minha,
nele dizia: te espero amanhã, as duas,
não me falte se for capaz,
sei bem que te insinuas,
e você tirou minha paz.
Vou aguardar ardentemente,
o meu apetite voraz,
sei que só você, meu amor,
me satisfaz.
Pô ! Fiquei ali no quarto pensativo,
tentando lembrar,
quem teria me dado o bihetinho,
ou quem queria brincar.
Seja lá como for,
mais uma peça do amor.