Uma lagrima de dor
 
 
Ontem por acaso
Eu passava pela rua
Onde eu morei anos atrás
Fiquei surpreso quando eu vi
A mulher que eu mais amei
Caída sobre a calçada
Embriagada sem poder andar
Aquela cena era degradante
Foi com muita tristeza
Que a peguei nos braços
E levei pra sua casa
E a coloquei na cama
Ali eu a deixei repousando
Quando eu estava saindo
Eu ouvia sua voz
Pedindo-me pra ficar
Sentei-me ali a seu lado
E peguei a sua mão
A sua mão estava fria
Estava fria como pedra
Abracei seu corpo
E lhe dei o meu calor
Só ao amanhecer
E que deixei aquele quarto
Uma lagrima de dor
Fugiu dos olhos meus
Porque enfim eu compreendi
Que aquela mulher não era a mesma
Mulher que um dia eu amei!
 
 
Balneário dos Prazeres: 15 / 06 / 2009
 
 
 

Volnei Rijo Braga
Enviado por Volnei Rijo Braga em 15/06/2009
Código do texto: T1649523
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