«...tanta felicità...»
Olho arredor de mim,
Leio textos firmes,
Incompreendo razões,
Vejo tristezas de amoras,
Envolvo-me namorado nas nuvens:
É nelas que acho a Felicidade,
Tanta Felicidade, tanta que nem textos,
Nem razões, nem tristezas muradas...
Nada pode abater-me à Terra
Em que governa o ódio e a morte:
Vivo no Céu livre e húmido do Amor
E, desde Eles, Céu e Amor, abençoo,
Papa obscuro e medíocre, as gentes
Todas que esperam nas gentes todas:
E sei — convicto ando pelo mundo —
Que o milagre escondido do Amor
Também habita na Terra, na Terra minha,
Na Terra peregrina até a Felicidade certa...