INDIFERENÇA II
INDIFERENÇA II
Quer ser indiferente?
Pois, então seja!
Você não paga as minhas contas,
Você é fora do meu contexto,
Você não é meu amigo.
Continue indiferente a mim,
Indiferente a tudo.
Fora do ar, fora do eixo, cheio de desacertos.
Vá, continue...
Eu deixo!
Porque não sinto falta do Homem de agora,
Sinto falta do HOMEM do passado.
Homem que era amigo, companheiro, presente.
Agora,
Bebo uma taça de vinho tinto suave
Completamente indiferente à sua indiferença.
Até quando isso permanecerá?
Esses joguinhos hipócritas da vida.
Até quando isto permanecerá?
Pergunto à indiferença e não a você.
ANDRÉA ERMELIN
06 DE JUNHO DE 2009
SALVADOR-BAHIA/ BRASIL