Cantiga antiga
Sandra M. Julio
Ouço um violão que chora
A saudade que comigo mora.
Quando leio teu nome, no lume das estrelas
Acende em minh’alma...
Lágrimas escrevem poesias
Em imperfeitas melodias.
Pela memória passeiam imagens,
Sonhos e desejos em doces aragens.
Espelho-me no luar dos teus olhos
Em doces abraços...
Valsando emoções que bailam no tempo,
Acompanhando o sussurro do vento,
Entrelaçados ao pensamento
Que espargistes da lembrança.
Porem... Presente nesta dança
De enigmas desencontrados,
De sonhos revelados,
Na cantiga antiga
De um meigo violão.
Sandra
24/09/04