Pálidos azuis.
Pálidos azuis.
Não me retornes mais ao amargo passado,
Quando me desprezastes em amor, na mais perversa traição da confiança,
Numa repetição circular como em globos de morte,
Que me fez permanecer pelo equilíbrio da velocidade.
Em ruídos silenciosos do acelerar de um coração doído.
Permaneço ainda no adeus, de todas as doçuras e belos azuis,
Que se derreteram por tuas indelicadas e cruéis indiferenças.
Nada há que perdoar de tudo que foi apenas um engano.
Ainda me restam os pálidos azuis e as doces lembranças,
Em lágrimas congeladas, a espera de uma nova descoberta.
Recolho os versos dos poemas que ainda te tinham,
Como defesa e medo de novas entregas e desafios.
Quero apenas a conquista de ser agora o conquistado,
Em delicadezas e carinhos, com doces beijos num sempre azul.
Simples assim.
Jaak Bosmans-30-03-09