AINDA NÃO SEI...
Um dia eu pensei que havia te perdido
E isso se deu numa percepção da mente
Na eterna distância que ora nos separa
Provocou essa reação a me por demente
Na inconstância de um mar tão poluído
Onde navegavas nas ondas mais sofridas
No imaginário da saudade que não sara
Arde e consome como enorme fogueira
Ah! Minha vida não faças assim comigo
Não permita que fique sem meu abrigo
Ficando distante e sem mandar notícias
Enlouquecido sem a sua presença amiga
Encobrindo o encanto deste apego antigo
Sofrendo essa ausência tão doída e sentida
Escondendo o teu charme e tuas delícias
Que alegram e demonstram a sua perícia
Ficarei aqui olhando para o mar distante
Para ver se te encontro ali no sol poente
Recordando as tuas carinhosas poesias
Que declamavas à noite, ao luar ou de dia
E as canções que tu cantaste docemente
Fazendo que a emoção estivesse presente
Será um dia de festas a contagiar a gente
E surgirá no horizonte azul, lindo veleiro
Navegando, velejando poemas com magia
Será mero dilema ou será minha fantasia
Ou meu trovador fascinante e verdadeiro?
A entoar versos e canções de amor pleno!
Dueto: Lourdes Ramos e Hildebrando Menezes