Cárcere
No teu Amor me prendo.
Direto ao alçapão.
Atrás de alimento.
E da isca plantada...
Sinto-me feliz encarcerada.
Doces grades são teus braços.
Cama macia e aromática teu corpo.
Ele/ela, sem estrado.
Para de leve querência substituir...
Usando meu corpo para usufruir.
E no banho de Sol no pátio.
Permito-me aos teus olhos banhar-me.
O aquecer de fulgurantes estrelas.
Derramam-se em minha alma.
Como vertiginosos cometas.
No trabalho oferecido à prisioneira.
A cada trabalhado ganho o terceiro...
Em abrandada pena final.
Faço barganha muito Sem-Vergonha...
E do terceiro quero teu Amor animal.
Tempo corrido, pena cumprida.
Eu ré - confesso conquisto condicional.
Momento dividido... Pensamentos em turbilhão.
Aceitar sair e entrar com hora marcada.
Do seu coração.
Num reflexo de imediata compulsão.
Decido cometer impróprio ato.
Confesso entre risos e olhares...
Que podes em novo processo aprisionar-me.
_ Eu Ré_confesso... Roubei teu c♥raçã♥!!!