DIVA
DIVA!
Pela graça a mim concedida do ser mulher
Diva que por sua graça enaltece teu olhar
Ser-se fêmea de alcova para tudo que vier
E na candura do voltear das ancas, amar.
Instrumental são as palavras, ora risadas
Num orquestrar de corpos, liras a entoar
Numa noite de luar e estrelas azuladas
Somos sombras saídas do extenso mar.
Irisados confundindo a dama dos poetas
Que se sente figurar ante ao idílio noturno
O oceano em curso mantém-se taciturno
Estamos de ponta cabeça, cena completa
E a lua ensaia uma dança para o diurno
Sol que em manifesto apressa o returno!