Eu Solidão Confesso...

 
O quanto estou exausta...
De estar parada no tempo...
Sonhando com sentimentos...
Que perdi o direito de pleitear...
 
Eu Confesso em Solidão...
 
Que a tristeza que me assola...
Chora em meu peito e dor aflora...
Pelo desinteresse de quem Amor queira...
Da natureza hei de fenecer como a figueira...
 
Eu Solidão Confesso...
 
Já não sei das quantos me apaixono...
Dos sonhos e desvarios que minh’alma clama...
A quem dividir um coração pleno em chamas...
Poço transbordante de encontro às rasantes...
 
 
Eu Confesso em Solidão...
Eu Solidão Confesso...
 
 
No destino da vida sem cor...
Coração velho perde direito ao Amor...
Tempo de amarrar balde ao poço...
E lança-lo ao fundo na lama de dor...
 
Eu SoliDão...
ConfeSSo...
SoliDão!!!...