COMO AS AGUAS
 
Como as águas sujas de uma enchente
Sinto-me como que presa a um meio submergido
Encontro pensamentos de um passado presente
Onde desenrola um sentimento subdividido.
 
Como as águas assim para o rio correm
Eu corri até aonde me levou meu pensamento
Pensei que com isso talvez as saudades, morrem
E estarei livre de qualquer sintoma de envolvimento.
 
Mas senti que minh’alma naquele instante
Estavas prestes a sucumbir ao desencanto
Pois sabia que o amor se achava de mim distante
Mas continuava a procurar por todo o canto.
 
Sabia que não seria fácil este encontro
Teria muito que lutar para encontrar o amor
Meu coração não aceita este desencontro
Pois para viver precisa de ti receber o calor.
ANGELICA ARANTES
Enviado por ANGELICA ARANTES em 14/05/2009
Reeditado em 14/05/2009
Código do texto: T1593603
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