ISAMAR
Às vezes, a solidão não me deixa acalmar,
Então, me pego a procurar o meu sonhar.
Lanço o meu farol a iluminar,
A procura de um olhar.
Que nem sei se é verde como o mar
Ou se é azul da cor de o ar.
Que nem sei se é preto como o luar
Ou se é castanho da cor de o meu piscar.
Não sei nada de o meu lar,
Mas sei que um dia ela vou amar.
Longe de o meu pegar,
Mas perto de o meu andar.
E pra que procurar?
Se, me reflete o seu brilhar
Tássio Telles, Nazaré da Mata/PE, 10 de fevereiro de 2003.