Quase Te Amo...
Instigante...
Você é entrelinhas esvoaçantes
Instantes de euforias
Grafias viva nas vias da não monotonia
O que de ti em mim resta?
O que há de mim em ti?
Fui espremer nuvens
para não pensar nos suicídios de nós
Me atrasei
Perdi o trem em que você viajava
Num solo semi -úmido
Suor, lágrima e sorriso
Contracenam poema
Li teu aceno me convencendo...
Há uma vontade de nós esquecidos nas vielas dos alguéns que somos...
Minhas forças
Imensuráveis forças
Não me intimido
Me queira que vou
Na velocidade do som
Nos acústicos imersos nas cordas de um violão...
Repare, ouça. preste atenção...
Corro veloz na estrada de ferro
Queimo meus passos
Tropeços nos trilhos desapercebidos
Inibidos por tuas delícias
Preciso descansar meu suor
Nos teus braços
No teu colo
Nos teus olhos
Meu eu dentro do teu ser
Na sombra dos instintos infinitos
Quase te amo!
Quase te quero!
Meio homem!
Meio poeta!
... E um mito de fadiga toma posse pouco a pouco
Deixa um gosto louco de saudade mal produzida
Sorria Meu quase amor...
Encantadamente, sou tua poesia!