Tu que és meu amigo


Companheiro...
Tu que és meu amigo
Responda do fundo da alma
Será que eu mereço este castigo
Que o destino impôs pra mim
Companheiro... Conte as pontas,
de cigarros, espalhadas pelo chão.
Algumas delas, ainda contem,
manchas do batom que ela usava,
na hora, que me disse adeus.
Aquela taça vazia no canto da mesa
ainda tem um resto de champanhe
a ultima que ela bebeu comigo.
Depois saiu pela porta dos fundos
pois não queria sair pela mesma porta
que usou, pra entrar na minha vida.
Companheiro... Foi assim que aconteceu,
a mulher que um dia foi meu sonho
hoje e a causa deste meu sofrer...
Companheiro... Não me pergunte,
porque, estas respostas eu não tenho,
elas existem, mas onde encontra-las,
meu coração, também quer saber!


Balneário dos Prazeres: 24 / 04 / 2009



Volnei Rijo Braga
Enviado por Volnei Rijo Braga em 25/04/2009
Código do texto: T1558731
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.