"MEU AMOR..."
Vi tempestades em seu olhar,
a esparramar quentes ventos,
varrendo num insano brilhar,
feito o sol no final dos tempos!
Vi como instigada víbora louca,
rir em imaginária e irreal loucura,
e a estrelar o céu da tua boca,
a cicuta bendita da paradoxal cura!
Vi a traduzir-te todo o amanhecer,
e a face oculta do sol, a contar,
os sonhos que concedeu a este ser,
sedenta e profunda maneira de amar!
Vi olhar-me por toda a vida, enfim,
num misto de utopia e realidade,
és um perfume empregnado em mim,
de manhã um beijo, na noite a saudade!
Vi tempestades em seu olhar,
a esparramar quentes ventos,
varrendo num insano brilhar,
feito o sol no final dos tempos!
Vi como instigada víbora louca,
rir em imaginária e irreal loucura,
e a estrelar o céu da tua boca,
a cicuta bendita da paradoxal cura!
Vi a traduzir-te todo o amanhecer,
e a face oculta do sol, a contar,
os sonhos que concedeu a este ser,
sedenta e profunda maneira de amar!
Vi olhar-me por toda a vida, enfim,
num misto de utopia e realidade,
és um perfume empregnado em mim,
de manhã um beijo, na noite a saudade!