... E no nosso descanso
Um quadro em branco e preto
Sorrisos escondidos nos abstratos de um mesmo ato
Um toque e pronto
Madrugadas acesas em poesias nada distraíadas
Perdidos na conquista com gosto de noite atrevida
Madrugada censurada
Interpretada por almas apaixonadas.
Nos encontros, os encaixes de conchinhas
Você nú e eu sem calcinha
Tua voz tatuadas na minha nuca
Meus lábios grudados no teu eu...
Palavras ousadas.
Amantes bandidos
Assanhamentos crus de nós
Desejos esparramados nos olhos, nos póros, na pele, nos pêlos...
Nos lábios, nas línguas que buscam o prazer inteiro
Desenhos de corpos fervilhando num céu sem dilemas
Somos poemas que se amam
Somos poesias que se chamam
Somos orgasmos misturados na gravidade zero dos espaços alcançados.
Assim me quer... Assim te quero!
Assim somos... Assim nos pertencemos!
E para o o fim de cada lema
O estampido do beijo proíbido
Espargindo cores por toda a tela!
UM jato de poesia quente...
Teu gozo em minha ousadia...
Sou poema flutuante nas tuas madrugadas enquanto
"Te amo"