Ao amor...
Cego em meu sonhos,
ao ontem que não voltará,
os momentos risonhos,
estes sim a utopia guardará!
Guardarei desta livre alma,
o sobreposto de carinho,
que emergiu em estranha calma,
neste coração feliz sozinho!
Quem não vive de ti amor?
Mesmo que em brisas viajoras,
tive ele a meu dispor,
em leves mãos sedutoras!
O amor é frágil e gigante,
é vaga submetida ao mar,
um insaciável e voraz amante,
que nunca espera a hora chegar!