Ao amor...

Cego em meu sonhos,
ao ontem que não voltará,
os momentos risonhos,
estes sim a utopia guardará!

Guardarei desta livre alma,
o sobreposto de carinho,
que emergiu em estranha calma,
neste coração feliz sozinho!

Quem não vive de ti amor?
Mesmo que em brisas viajoras,
tive ele a meu dispor,
em leves mãos sedutoras!

O amor é frágil e gigante,
é vaga submetida ao mar,
um insaciável e voraz amante,
que nunca espera a hora chegar!

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 02/04/2009
Reeditado em 28/07/2010
Código do texto: T1519160
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