*AMOR...*
Amor...
Há tempos que não a vejo,
que o perfume da ternura,
tem a dor como ensejo,
e a saudade como fugaz cura.
Amor...
Como viver assim...
viver apenas de esperança,
e a cada flor ver morrer meu jardim,
e ter teu perfume como lembrança.
Amor...
Quem sabe o bálsamo que preciso,
aquele que sucederá a tristeza,
não seja o derradeiro aviso,
despido de carinho e beleza.
Amor...
Não espero nos meu sonhos, temores,
nem que seja efemera esta paixão.
mas a chuva que traga as flores,
e o perfume novo ao meu coração!