O QUE SERÁ?
E se você partir,
o que será de mim?
O que vou fazer com o
o pedaço da lua, e
as estrelas que roubei
para te dar, aonde vou guardá-las?
O que vou fazer com o
azul do infinito, tão nosso quando
por ele deslizamos ao sabor
de nosso sentimento?
Com quem vou repartir
meus sonhos,
o que vou fazer sozinho
nas madrugadas?
De que forma vou aguardar
o romper de um novo dia,
e depois onde ir se o compasso
e a maldade das horas só
fazem recordar?
E se você partir,
quem me abraçará,
quem, diga-me, e
o que farei com tanto vazio?
Não sei, nunca sonhei com
a tristeza de uma partida,
muito menos com os afagos tão
presente da saudade!