então terei que me contentar com sapos, já que meu rei não vem?

o tempo me leva pra longe, pra outras eras... quantas esperas eu já vivi, meu senhor, quantas cavalarias... que tempo bárbaro o de estar contigo... reclamas do banho, como sempre... rs... as vezes eu te pego olhando pro nada, uma espada envolta em sangue no olhar... mas é tão doce e tão terno quanto o meu, quando sabes ver os meus cuidados... eu sei que vês... nessa hora o teu olhar não pode conter a doçura, e te denuncias, amado... há quanto tempo estamos juntos sem estar, unidos em sonho a cada madrugada, viciada que sou, órfã do teu cheiro, te busco a meu lado a cada anoitecer... e vens... ah.. vens... meus amores são doces como mel, e tu bem sabes... se teu espírito não me deixa... como poderia eu procurar melhor estar... delírios que me entorpecem a alma ao ponto de eu achar que me amas... de eu ouvir tua voz em mínimas e semínimas... de eu sonhar contigo e acordar de teus braços, as vezes pedindo-me... fica...

Cacau Segobia
Enviado por Cacau Segobia em 17/03/2009
Código do texto: T1491297
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