Esperança das Almas
Teus olhos e boca, castigam
Meus dias, semanas e meses
Impedem que meus lábios lhe digam
Coisas que sinto, às vêzes
Que no jardim dos teus olhos verdes
Brincam duas lindas crianças
Unindo dois mundos estranhos
Chamados solidão e esperança
Ah, de solidão eu sou conhecedor
Ela nos vigia o dia inteiro
Com promessas e juras de amor
Mais é a noite que nos faz prisioneiros
Porém, é para esperança que te chamo agora
Essa mesma esperança das almas gêmeas
Que de menina-mulher, te fez mãe e sehora
Do ventre Santo de todas as fêmeas
"Ah,se eu pudesse entender
O que dizem teus olhos..."