FALSA CRENÇA

Em minha vida, sempre

tive muitas coisas para lhe dar,

a partir de um simples

afago em suas mãos, quando

não, eu as inventava para dar

vazão aos intentos...

Se bem contar, soma-se

as incontáveis horas como

confessor, ouvindo as brincadeiras

realizadas pela existência em sua vida.

De associar-me as suas lágrimas,

nem se conta, meus ombros

é que pode confirmar as torrentes

que caíram de seus olhos.

As horas gastas nos curativos

de suas feridas então, foram

longas por demais, contudo, em todas

elas, foram ministradas pitadas

de esperança para cicatrizá-las.

Novas manhãs, todas ensolaradas,

novos horizontes... e um esquecimento

recheado de maldade. Meia volta

por alta recreação, e eis um novo fantoche

provando o gosto amargo de um revés.

Wil
Enviado por Wil em 13/03/2009
Código do texto: T1485023