Separação
 
Pelo vão da porta entreaberta
Teu vulto se esvaiu lentamente...
E eu, trêmula e ainda mal desperta,
Tentei gritar teu nome, inutilmente!
 
E nessa hora tão triste e incerta
Por ti busquei, sofregamente...
Pelo vão da porta entreaberta
Teu vulto se esvaiu lentamente...
 
Lá fora a rua estava deserta
E tu caminhavas decididamente...
E, pela noite de veludo encoberta,
Tua imagem sumiu completamente...
Pelo vão da porta entreaberta...

* Todos os meus textos são encaminhados para registro de autoria na Biblioteca Nacional
* Imagem Google


 
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 26/02/2009
Reeditado em 08/03/2009
Código do texto: T1458936
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