Amor de poeta
Lembrei-me dos momentos,
De tempos que não voltam mais.
Quando vivíamos em uma casinha de sapé,
Ao pé da colina,
Aquecidos pelas brasas do fogão a lenha,
Iluminados à luz de lâmparinas.
Como éramos felizes!
Passávamos às noites a escrever poemas...
LIndos!
Inusitados.
Manuscritos.
Às vezes, rìamos, ao lê-los,
Ao ver que a rima tirava o sentido da prosa.
Quantas noites rompemos à madrugada,
olhando a silhueta da lua ao se esconder dos primeiros raios do sol.
Como èramos felizes!
Você me levava nos braços até a cama.
Fazìamos amor com cheiro de flor...
Com encanto e a magia dos livros de poesia...
Amor de poeta.