QUANDO O DESTINO BATE À PORTA...

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QUANDO O DESTINO BATE À PORTA...

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Você me viu um dia e nunca mais me esqueceu

Tanto tempo passou até nos cruzarmos outra vez

E aí eu te vi com olhos de ver...

Cada dia que passava mais e mais

Minh`alma cativava

E eu sem saber por si me apaixonava

Deslumbrava-me com mil e uma coisas

De nada e por tudo

Instalou-se em meu pensamento

A pouco e pouco

E gritavam-me aos ouvidos

Apaixonada por você...

Uma incongruência! Compulsiva

esta tendência de só querer você...

Abarco algures destrancando a alavanca

Com destino sem rumo sem hora sem volta

E quanto mais fugia mais era meu o engano

Minh`alma estava um dano

E as saudades apertavam

O coração sangrava ora em larvas

Ora em águas ficava...

Triste meu triste fado! Me salva

Mas eu não pedi nada nem sequer em oração

Nem fiz promessa em peregrinação

Pois amor eu já tinha ou pensava ter...

E gritavam-me aos ouvidos

“Quando o destino bate à porta

Não há nada a fazer...”

O amor é fatal! O que havia

De me acontecer.

(helenafarias)

24/02/2009

Helena Farias
Enviado por Helena Farias em 25/02/2009
Código do texto: T1457215
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