SENSAÇÃO
Deslizam as mãos em tenros castelos
Avaliadas em rendição de tantos gemidos
Pintada em ouro mansão de raros prazeres
Ao leste Ao norte Ao sul Ao sudoeste
Todas as estações se movimentam iguais
Suspiros enfatizando alegria da pele
O labirinto desfeito tal qual guerra
Apalpada em sutis goles de libidos
Altiva linhagem de corpos misturados
Próspera é a canção selvagem que desce
No pátio aquietado das sensações tantas
A brincadeira se reinicia em versos fartos
Valente se fez e trouxe a felina de volta
Em gritos sem vacilo e a boca pedindo mais
Desatados nós da gravata do sintomático acaso
Só em sopro d´alguma sintonia de desejos...
Luiza De Marillac Bessa Luna Michel
19 de fevereiro de 2009 12h17
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