TANTO AMOR...


O vil ciúme corrompeu os meus sentimentos
Magoou o nosso amor, torpe erva daninha!
Dizimou lembranças de tão bons momentos
Deixou-me à míngua, à deriva, tão sozinha...

Obedeço ao meu coração, sou frágil, criança indefesa
Flutuo em sonhos, por descaminhos, a iníquas plagas
Coração sangrando no peito, ferido por torpes adagas
Sucumbi às armadilhas do amor e não escapei ilesa...

As antigas mágoas sei que o teu coração perdoou
Voltar no tempo não podemos, é algo impossível...
Difícil juntar os pedaços de algo que se quebrou
Esquecer-te, porém, já não posso, é tão difícil...

Quero esquecer do quanto te fiz sofrer um dia
Das minhas loucuras, das minhas incoerências!
A minha insensatez buscava em ti uma fantasia
Perdão, se não soube te fazer feliz, peço clemência!